No dia 2 de junho de 2022 (quinta-feira), se reuniram no Metrô Capão Redondo os representantes da UPM (União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências), CONAM (Confederação Nacional das Associações de Moradores) e a UNEGRO (União de Negros pela Igualdade), protestando contra a alta dos preços dos itens básicos, como alimentação, na Campanha Contra a Carestia.
O movimento contou com a panfletagem dos participantes e conversa com os moradores da região. O objetivo do ato é denunciar a tragédia econômica e política que o país atravessa, expressa na falta de empregos, na carestia dos preços e na fome que a população passa.
A crise que atravessamos, alinhada aos desafios da pandemia de Covid-19, afetou fortemente as periferias da cidade de São Paulo. Em uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Favela, em parceria com a Locomotiva - Pesquisa e Estratégia e a CUFA (Central Única das Favelas), aponta que 68% das pessoas que moram em favelas não tiveram dinheiro para comprar comida em 2021. Além disso, o estudo também mostra que o número de refeições vem diminuindo.
Assim, o ocupação dos espaços para atos contra a carestia, fome e desemprego são necessários e nos dão um pouco mais de esperança nesse cenário de crise.
Vejas as fotos abaixo.